Água Abaixo (part. Grupo Vocal Irapuá)
Renato Serafim Jr.
Roncou a goela da noite
E fuzilou o infinito
Enormes vagões de chuva
Se arrebentavam no chão
No tempo bota tenência
Quando a água sem clemência
Vai invadindo o galpão
Vai invadindo o galpão
Sentado num toco, mateia o xirú
O fogo se apaga
Com a força da água
Que espumando rolou, rolou espumando
Levou alpargatas, pelegos
Badanas e as brasas chiando
A água levou
E tudo passava na frente do taura
Gravetos pro fogo, pedaços de pau
Chaleira, cambona, a lata de erva
Um par de chilenas, a água levou
Os olhos parados, mirando a tormenta
E o risco do raio ilumina o galpão
A palma da mão, na cuia amornando
E tudo passando no trago das águas
E o pobre do taura, solito ficou
Até os seus sonhos a água levou
E o pobre do taura, solito ficou
Até os seus sonhos a água levou
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Renato Serafim Jr. e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: